Para esse ano vamos mudar um pouco o foco da engenharia de segurança e tratar de assuntos que afetam milhares de trabalhadores em todos os lugares do mundo, a ergonomia na área de trabalho.
Mas o que é ergonomia?
“É um estudo científico das relações entre homem e máquina, visando uma segurança e eficiência ideais no modo como um e outra interagem. O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação de elementos do ambiente de trabalho ao ser humano, com o objetivo de gerar o bem-estar do trabalhador e consequentemente aumentar a sua produtividade”.
Dentro de uma empresa devemos ter uma simbiose entre funcionário e patrão, mas nem sempre conseguimos ter um sistema homogêneo entre esses entes. Essa simbiose é fator de sucesso em uma empresa ou mais um número nas estatísticas do SEBRAE.
Antigamente na época de Taylor e Ford o funcionário era só um número. Com o passar dos anos os japonese mudaram essa visão e difundiram um novo modelo, no qual o funcionário passou a ser valorizado e cuidado dentro das empresas.
Hoje existem estudos de tempos e movimentos que indicam qual a melhor disposição do funcionário dentro da fábrica e qual a melhor posição de trabalho para que ele possa executar a sua função da melhor forma possível.
Já está comprovado que um funcionário que está satisfeito com a empresa onde trabalha é engajado com os resultados e tem um rendimento de aproximadamente 75% do seu tempo de trabalho. Se cada empresa, com pequenas modificações, conseguisse elevar esse patamar para 80%, já teríamos um ganho monstruoso em relação à produtividade diária.
E para corrigir os problemas de ergonomia, temos os engenheiros de segurança do trabalho, ergonomistas e fisioterapeutas. Mas dos três, somente o Engenheiro pode executas as três funções abaixo:
– Planejamento;
– Projeto;
– Execução;
– Manutenção de máquinas, equipamentos e ferramentas.
Ao Longo dos próximos textos irei discorrer sobre cada função do engenheiro de segurança dentro das empresas.
Dentro dessas publicações iremos trabalhar os mapas de riscos, que definem os riscos físicos, químicos, biológicos e principalmente o ergonômico dentro das fábricas de ração animal.
Ainda na ergonomia, irei falar sobre a Ergonomia Física, Ergonomia Cognitiva e Organizacional. Será que em todos os setores da empresa é preciso aplicar testes para avaliação dos funcionários em relação a esses tipos de ergonomia?
Qual afeta mais a área produtiva e qual afeta mais a área administrativa?
E é exatamente sobre isso que vamos falar esse ano no Portal R2S. E ainda, qual a melhor relação entre funcionários e patrões e como alcançar maior produtividade com menos mão de obra e com baixa taxa de atestado médico e absenteísmo.
São essas e outras respostas que iremos responder e discutir nesse ano de 2019.
Um grande Abraço