Esse título parece ser um dos maiores clichês de todos os 37 anos que tenho de vida, desde que comecei a me entender como gente, que ouço as pessoas recitando essa frase.
Mas nunca como antes ela é tão importante para nós brasileiros, o mundo está passando pela maior crise sanitária/econômica que a décadas não se tinha notícia.
Em breve tudo isso irá passar, e governantes terão que colocar a economia nos trilhos novamente, e para que isso aconteça, será necessário abastecer a máquina mais valiosa que um nação possui, os seus habitantes. Sem eles a engrenagem trava e a economia não se aquece novamente.
As duas maiores potências agrícolas do mundo – Estados Unidos e Brasil – estão prontas para alimentar o mundo. O entendimento é do conselheiro de assuntos agrícolas da Embaixada Norte Americana no Brasil, Bob Hoff.
E de acordo com o pesquisador Danilo Rolim Dias de Aguiar, pesquisador do Departamento de Economia do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos. A produção nacional de alimentos é suficiente para os mais de 204 milhões de brasileiros.
Em outro ponto da sua pesquisa ele cita: “Peguei todos os produtos que o Brasil exporta, como milho, soja, carne bovina e carne de frango, transformei em calorias e proteínas e dividi pelas necessidades de cada pessoa para saber quantas poderiam ser alimentadas no exterior com as exportações brasileiras. Em 2013, as proteínas que o país exportou dariam para nutrir 700 milhões de pessoas. Em termos de calorias, seriam 380 milhões de pessoas. Aquilo que estamos vendemos lá fora seria capaz de alimentar duas vezes a população brasileira em termos de calorias e três vezes em termo de proteínas”. (Link para a Pesquisa)
Lembrando que esses dados são de 2016, e ano após anos temos tido crescimento de produção de grãos, abate de animais e até venda de bovinos em pé para o oriente médio, há de concordar que o Brasil fez bons acordos comerciais para nossos produtos alimentícios.
De acordo com o site Agência Brasil, o incremento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário em 2019 e 2020 foi revisto para cima pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A previsão anterior era de crescimento de 0,5% em 2019 e a nova projeção marca 1,4%. No caso de 2020, a projeção de crescimento vai de 3,2% a 3,7%, conforme o prognóstico de safra. (Agência Brasil)
Assim como tem acontecido em outros anos o PIB do Agronegócio tem alavancado e mantido a balança comercial estabilizada. E nesse ano não será diferente, já estamos vendo todas as empresas processadoras de alimentos trabalhando em ritmo acelerado, para que não falte produtos nos nossos supermercados, o governo dando o respaldo necessário para que esse mesmo alimento chegue a todos os pontos do Brasil, na manhã desta sexta-feira (27), medidas econômicas foram adotadas para reduzir os efeitos do novo coronavírus no país. Foi criada uma linha de crédito de R$ 40 bilhões. O objetivo é financiar o pagamento dos salários dos funcionários por dois meses.
Analisando todo esse cenário que estamos vivendo, é possível afirmar que o Brasil vai sofrer menos com a retomada da economia, para os próximos meses, aparecerão novos parceiros comercias na exportação de alimentos além daqueles que já temos e que irão importar em maior volume.
E com isso formaremos um elo forte para a nossa economia, pois teremos que produzir mais, e para produzir mais, reduziremos o desemprego. Empresas do ramo alimentício, atacadistas e supermercados já estão contratando em caráter temporário. E muito desses empregos irão se manter ao fim dessa pandemia.
Você que é produtor de alimentos e tem certificado para exportação, programe-se, essa é a hora de sua empresa crescer e ganhar novos mercados. E para você que é produtor de ração, lembre-se o alicerce de toda essa estrutura começa por você, organize-se, reestruture-se e não deixe que esse elo de crescimento seja desfeito.
Um Abraço e até a próxima!